Prosseguindo as reflexões sobre o MOBILIZA PET, achamos
muito apropriada uma manifestação de grande monta em Brasília, pelas razões já
apresentadas e divulgadas no site WIKIPET BRASIL (http://www.petbrasil08.blogspot.com.br/ - postagem abaixo).
No entanto, devemos bater na tecla de um movimento bem
organizado e que mire o sucesso da empreitada. No entanto, na defensiva, o
Presidente da CENAPET (que de tanto adesismo ao governo ficou conhecida
infelizmente como CENAMEC), já prevendo um provável fiasco, brada que o
MOBILIZA PET ocorrerá com “qualquer número de pessoas” ...
Bom, este é o álibi do “futuro do pretérito” daqueles que
estão certos de não terem feito a lição de casa e cabulado os princípios
fundamentais de uma Associação que deveria ter como virtude a luta democrática
e não o adesismo explícito que a atual presidência (reeleita com 5% dos que
estavam no ENAPET retrasado) teve com o governo.
Uma des-administração que sempre chamou o entreguismo
pós-Portarias 975 e 976 de 2010 de “conciliação”, engavetando Audiências
Públicas na Câmara e no Senado, sem críticas minimamente ferinas às
desfigurações impostas ao PET (introdução forçada do CONEXÃO-SABERES, rotatividade tutorial,
avaliação ao Zeus-dará, Plataformas inoperantes, atrasos de bolsas e custeio,
etc....), não pode pretender grandes lutas no horizonte mesmo. Por esta “razão”
a preparação de um cenário pós-desastre...
Imaginar uma mesa redonda, fora de uma bem elaborada
Audiência Pública na Comissão de uma das casas (Câmara ou Senado), tendo como
participante o FORGRAD já é uma mostra de que a conciliação-entreguismo
prossegue. E isto exatamente porque foi o FORGRAD quem arquitetou, no silêncio
absoluto, a redação das Portarias 975 e 976 com o então Ministro Fernando
Haddad. Daí para a desfiguração do PET e da CENAPET foi um passo! Golpe
engendrado, golpe realizado!
A questão agora seria “vencer ou vencer”! Uma manifestação
de peso (anacrônica diante dos dias de junho/julho deste ano), com Audiência
Pública, concentração diante do Prédio do MEC e do Palácio do Planalto. Porém,
na plantação de álibis pré-e-pós-desastre, começa-se a falar em “políticas
sutis”, termo típico de quem não fez a grande lição de casa e que será julgado
pela História como a grande avestruz que enterrou a cabeça e deixou a
retaguarda exposta para o triste epílogo!
Esperamos que a massa de tutores e petianos busque uma saída
honrosa desse engessamento e da política conciliatória-entreguista para
recuperar a alma cívica que trouxe o PET do desastre de 1997 aos áureos tempos
de 2010.
À luta!!!!
Marcos Cesar Danhoni Neves
Presidente da CENAPET - gestão
2008-2010 ("O PET QUE QUEREMOS")
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